por Heloisa Aragão
Bem, como alguém pretende tirar proveito de uma coisa com a qual não dá proveito nenhum. Recebemos do Universo aquilo que enviamos para ele. É uma relação simples de causa e efeito. Engana-se quem pensa que o Universo troca com a gente na mesma moeda, como um simples toma lá, dá cá.. A famosa frase “é dando que se recebe” é muitas vezes mal interpretada e cria expectativas frustradas das pessoas que fazem o bem esperando encontrar pessoas que o bem a façam. Isso parece história de contos de fada, é bonito, agradável, mas irreal e não leva ninguém a lugar nenhum. Se vivêssemos em uma bolha onde pudéssemos escolher quem, quando e onde as pessoas entrariam, a vida seria sem graça, sem surpresas e sem fundamento. Qual o valor de saber cada passo a percorrer? De controlar fatos, pessoas e situações? A vida seria pior do que novela de quinta, que antes do autor fazer o desfecho, já saberíamos toda a história. Quem está interessado nisso? A vida não é um manual que deve ser seguido à risca, com anotações em caderninho de perdas e ganhos. A vida é uma aventura! Um aprendizado da alma, uma chance de expressão no campo tridimensional dessa coisa infinita que é o Ser. Ao nascer damos à nossa alma uma chance de cantar. O que faz cantar a sua alma?
Essa é a grande questão de corpos e mentes doentes, queixosos quanto a
salários, empregos, companheiros e uma lista sem fim. Suas almas não cantam
qual rouxinol, estão aprisionadas em algum paradigma, em alguma crença de que
tal trabalho é bom para mim, tal profissão me trará x de retorno, tal emprego
me trará a segurança que sempre almejei. Esses paradigmas funcionam como
prisões da nossa essência tentando transformar cisnes em patinhos feios. Somos
todos cisnes num lindo e perfeito lago. O que nos faz crer que somos patinhos é
o olhar para o externo, se comparar com o outro, desconhecer a si mesmo.
Só existe uma forma de fazer a alma cantar alto e para todos. Soltando as
amarras que distorcem a essência, descontruindo paradigmas criados ao longo dos
anos, reconhecendo o pode pessoal de cada um. Ao fazer um trabalho em busca de
sua própria essência a pessoa respeitará suas limitações, poderá melhorar suas
dificuldades e dará enfoque aos seus potenciais.
A única maneira de se trabalhar naquilo que se gosta é respeitar a si mesmo
acima de tudo. Somos seis bilhões de habitantes, não há dois seres humanos
iguais nesse mundo tão imenso, porque teríamos, então, que gostar das mesmas
coisas, aceitar os mesmos padrões, nos encaixar nos mesmo moldes? Não existe um
emprego que satisfaça a todos, mas existe um ofício que satisfaz cada um de
nós, respeitando nossa integridade, nossos potenciais, nossos valores, nossa
essência. Temos que entender que somos parte de uma engrenagem maior, e como
tal, temos todos um lugar perfeito para estar, uma profissão perfeita para
atuar, uma vida inteira para expressar. Existe sim um ofício especial para cada
um de nós que somos seres especiais. Esse trabalho único só pode ser captado
quando conhecemos a nossa essência, respeitamos a nós mesmos. E é aprendendo a
entender tudo isso, o que somos, porque somos e para que viemos, que podemos permitir
que a nossa alma cante alto e em bom tom.
Heloisa Aragão agora tem um site I http:// heloisaaragao.com.br
Psicoterapeuta Ráshuah – Guia de Aptidão Vocacional Ráshuah
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www.rashuah.com.br
Em 31 de mai de 2012
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